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Com presença da ministra das Mulheres, ALPB lança Campanha Brasil Sem Misoginia na Paraíba

No encontro, o parlamentar destacou a importância de a Assembleia da Paraíba estar recebendo a ministra Aparecida Gonçalves.

Com presença da ministra das Mulheres, ALPB lança Campanha Brasil Sem Misoginia na Paraíba
Com presença da ministra das Mulheres, ALPB lança Campanha Brasil Sem Misoginia na Paraíba (Foto: Reprodução)

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou sessão especial, na tarde desta quinta-feira (25), para lançamento da campanha “Brasil Sem Misoginia”, desenvolvida pelo Ministério das Mulheres. O evento, proposto pela deputada Dra. Paula, aconteceu no plenário “Deputado José Mariz” e contou com a presença da ministra das mulheres, Aparecida Gonçalves, que foi recepcionada pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino, e toda a bancada feminina da “Casa de Epitácio Pessoa.

No encontro, o parlamentar destacou a importância de a Assembleia da Paraíba estar recebendo a ministra Aparecida Gonçalves. “Cabe a nós, enquanto Poder Legislativo, dar a nossa contribuição em busca de uma Paraíba e de um Brasil cada vez melhor e mais justo para todas as mulheres paraibanas e brasileiras”, disse.

Ao justificar o evento, a deputada Dra. Paula disse que a presença da ministra Aparecida Gonçalves na Assembleia Legislativa da Paraíba, para lançar a campanha “é muito importante, para que todos tenham consciência que a violência contra a mulher não pode permanecer”.


Antes da sessão especial, a ministra Aparecida Gonçalves concedeu entrevista coletiva no Auditório “Deputado João Eudes”. Na oportunidade, ela destacou a importância do lançamento da campanha nos estados, para “dialogar, fazer o debate, chamar a população e as autoridades para de fato enfrentar o ódio contra as mulheres, o Feminicídio e a violência sexual”.

A ministra declarou que o Governo Federal estabeleceu três eixos de prioridade no Ministério das Mulheres: igualdade, a partir da Lei da Igualdade Salarial; inclusão das mulheres mais pobres no mundo do trabalho, na cidadania, não é só a questão dos programas sociais; e a questão do enfrentamento à misoginia, a violência contra as mulheres.

Brasil Sem Misoginia, de acordo com assessoria do Ministério das Mulheres, é uma proposta de mobilização nacional de todos os setores brasileiros — governos, empresas, sociedade civil, ONGs, movimentos sociais, entidades, instituições de ensino, torcidas organizadas, times de futebol, grupos religiosos, artistas, entre outros — com o objetivo de “enfrentar a misoginia – o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres”.


A deputada Camila Toscano, presidente da Comissão de Direito das Mulheres da Assembleia Legislativa, lembrou que o combate à misoginia “é um debate permanente na Casa Epitácio Pessoa. “Eu acho que a presença da ministra aqui na Casa engrandece muito o nosso trabalho, engrandece muito as mulheres desta Casa, o trabalho que a gente tem feito nisso. É muito importante ouvir o que o Governo Federal está fazendo, o que o Governo Federal está pensando e também trazer um pouco do que nós estamos fazendo e dos nossos pensamentos para esse tema tão importante. Eu acho que é um dia que vai marcar a história da Assembleia Legislativa da Paraíba com toda certeza” afirmou.

Para a deputada Cida Ramos, que presidiu a CPI do Feminicídio, a presença da ministra Aparecida Gonçalves na ALPB é de fundamental importância para as mulheres paraibanas sobretudo as vítimas de violências. “A CPI do Feminicídio tirou encaminhamentos, recomendações a todos os poderes”, frisou. “Essa audiência pública é importante para que a gente hoje reafirme essa luta, esse enfrentamento que não é só no campo da construção de programas, ações e serviços no campo da cultura, mudar essa cultura machista, essa cultura misógina, a violência política de gênero”, acrescentou.


A Secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, destacou que a ministra vem à Paraíba no intuito de fortalecer os vínculos e as lutas, mas principalmente os organismos de defesa das mulheres. “A ministra vem pedir apoio do Legislativo para a campanha Brasil sem Misoginia, um problema que é a raiz de muita violência contra as mulheres. Ela também falará com as gestoras do Fórum coordenado pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Fórum de Gestoras Municipais da Paraíba) para coordenar que esses organismos e coordenadorias sejam transformadas em secretarias, e estimular para que os municípios onde ainda não temos esses equipamentos e serviços possam ser institucionalizados, porque isso garantirá a possibilidade das políticas transversais com outras áreas”, explicou.

Também prestigiaram o evento as deputadas Daniele do Valle, Silvia Benjamim e Jane Panta; os deputados Galêgo de Sousa e Professor Francisco; a Primeira-Dama do Estado, Ana Maria Lins; a jornalista Nena Martins, secretária de Política Pública Para Mulheres da Prefeitura de João Pessoa; a defensora pública Francisca de Fátima Almeida Diniz, coordenadora do Núcleo Especial de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública da Paraíba; a promotora de Justiça Rosane Maria de Araújo, da Promotoria de Justiça e Violência Doméstica do MPPB; a juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB); o juiz da Violência Doméstica de João Pessoa, André Carvalho, representando o desembargador João Benedito, presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB); e a prefeita de Pocinhos, Eliane Galdino, representando as gestoras municipais do estado; além de representantes de diversos órgãos público estadual e municipais e de entidades representativas das mulheres paraibanas.


Fonte: Repórter PB


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