cover
Tocando Agora:

ADS

Ação que pede cassação de Moro entra na mira do TSE nesta semana

Processos apontam abuso de poder econômico, uso de caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação

Ação que pede cassação de Moro entra na mira do TSE nesta semana
Ação que pede cassação de Moro entra na mira do TSE nesta semana (Foto: Reprodução)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) na próxima quinta-feira (16), às 10h. Também há sessão marcada para o próximo dia 21.


O julgamento de Moro no TSE abrirá precedente sobre a atuação da Justiça Eleitoral para quando houver gastos de candidatos no período anterior à campanha eleitoral.


Na última quinta-feira (9), o relator, ministro Floriano Marques, liberou para julgamento os recursos apresentados contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que rejeitou a cassação do mandato do senador no último dia 9 de abril.


Os processos, analisados em conjunto, apontam abuso de poder econômico, uso de caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação durante a pré-campanha eleitoral de 2022.


Um dos recursos contra a decisão do TRE-PR foi apresentado pela Federação Brasil da Esperança (formada pelos partidos PT, PV e PCdoB) e aponta equívocos cometidos na análise das provas dos autos pelo desembargador Luciano Falavinha. A federação diz que a corrida eleitoral de Moro foi impulsionada com abuso de poder econômico.


Para o presidente do PT no Paraná, Arilson Chiorato, até mesmo discursos de magistrados desfavoráveis à cassação apontaram indícios de irregularidades na campanha.


“Além de dois votos a favor da cassação e do parecer do Ministério Público Eleitoral, alguns dos outros votos também indicaram a existência de um volume alto de recursos na pré-campanha, colaborando com a nossa tese. Peticionamos o processo para que a Justiça seja feita. O gasto de campanha, somado ao gasto de pré-campanha, extrapola o limite legal. Entendemos que Sergio Moro abusou economicamente e precisa ser responsabilizado por isso”, argumenta Chiorato.


O advogado da federação, Luiz Eduardo Peccinin, destaca a fala em que Moro admite a finalidade de seus gastos.

“A decisão d

E-PR toma premissas equivocadas para desconsiderar quase integralmente o dinheiro gasto por Moro. Mais, divide a pré-campanha de Moro ignorando que o próprio senador confessou publicamente que empreendia um ‘projeto nacional’ que naufragou e, portanto, assumiu os riscos de gastar como um candidato a presidente e violar a paridade de armas eleitoral”.


Por Portal Correio

Comentários (0)